sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O amor tem corpo e alma!...

O amor tem corpo e alma... Vai ensinar o coração? De pronto eu te aviso: Não vai adiantar! Ele é cego, surdo e burro! Só sabe sentir e falar o que sente!... O coração é terreno baldio, terra de estrangeiro, placa de caminho que indica qualquer direção. O coração é tambor que rumba o tal amor que ecoa. O coração é um músculo que bate e pulsa! O romântico diz que “ama com todo o coração”, mas não há romantismo em amar sem discernimento, sem entregar o que de fato te é vital! Ninguém doa o coração a outro alguém. O coração parece gozar do prazer perverso de gostar a qualquer custo. O racional seria amar com a mente, mas essa é pragmática demais! Vive selecionando, incluindo e analisando o que acha ser certo ou errado sentir! O amor racional é niilista, acredita em si só e busca sempre razões para o ser e o existir. É como explicar o desejo, não tem explicação! Talvez a mente precise entender mais o coração, assim quem sabe nasça desse encontro, a razão para tamanho imbróglio. Como dizia Aristóteles: “o amor é formado de uma só alma, habitando em dois corpos” Podem chamar de utópico, tolo ou desajustado. Porém esse sim é o sentimento verdadeiro. Aquele em que não importam os porquês, nem os caminhos a serem seguidos. Apenas os motivos que nos leva a ser em outra pessoa, mais e além do que aquilo que somos em nós mesmos! Nesse sentimento não entram as cóleras do coração, nem as desconfianças da mente. Por si só ele se basta, se preenche e vive sempre em eterna harmonia, em perene equilíbrio! É onde o esquecimento não entra, e a imperfeição não existe. Onde a batalha é serena e impera o silêncio quente do carinho, e do gostar! É quando com o olhar se mostra e se enxerga o âmago alheio. Isso sim é o amor, exatamente assim é o amar!... É na pele que a gente sente quando gosta de alguém, é no coração que bate descompassado pelo simples mencionar do nome, ou quando vemos uma imagem semelhante. É na mente que guardamos as memórias que se confundem com saudades, e que transformam o tempo em pensamentos distantes. As lembranças em memórias ou tristezas. Mas é na alma, é dentro dela que de fato carregamos eternamente conosco quem nosso espírito elegeu para a vida toda, por todos os dias, até o mundo acabar!. Celso Leal – 07/02/2014...

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