terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Verdadeira Riqueza...

Fui um mendigo, um jovem vagabundo a sua procura. Te procurava para enxugar meus prantos e me curar as feridas. Parecia não ter outra coisa que roupas rasgadas, cabelos desalinhados e um sorriso vazio.

Mas quando te vi, tive a coragem de de dizer que encontrara em você um amor capaz de encantar o mundo.

Desde que te conheci, nenhuma outra pessoa chegara tão perto de minha alma agitada.

Então aconteceram duas coisas: Você chegou com sua aparência suave e trânquila, desarmou a muralha que havia em meu coração. Depois apontou-me o caminho a seguir em busca do meu horizonte perdido.

Neste momento eu fiz uma promessa e uma oração: Prometi a mim mesmo que jamais amaria alguém com a mesma intencidade. E orei a Deus para que me desse ao menos um sinal, algo que me dissese que isso me seria possível. Então me veio o seu sorriso. Na realidade nascia ali uma nova esperança. Uma verdade!!

Existem dois caminhos que conduzem um homem ao encontro da felicidade. Um é a sorte, o outro a determinação. A sorte nos vem ao acaso, a determinação procuramos no nosso âmago.

Elas são como as estações, e assim passam por nossas vidas. A sorte nos acaricía como as brisas da primavera, a determinação nos mantem vivos no rigoroso inverno.

Assim me sinto vagando pelos dois extremos. O da sorte de poder sentir o calos do verão que tua existência me traz, e a determinação de ter que sempre te buscar quando me faltas, como na escasses do outono.

Porém nenhum homem é menos do que apenas um ser a procura do seu destino. E embora eu tenha sido um dia tão pobre antes de você entrar na minha vida. Hoje não saberia realmente dizer-te o tamanho da minha riqueza após ter te encontrado.

No entanto nunca me esqueço do meu passado. E por isso jamais viro as costas a um mendigo de amor, ou vagabundo de emoções. E sempre reparto com eles a minha verdadeira riqueza.

A sorte de te-la encontrado!

E a determinação de te manter viva!

Celso Leal

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Amálgama...

Amálgama...

"No dia-a-dia do seu diário, ela escrevia suas histórias e diariamente ela mentia sobre coisas que apenas ela mesma sabia ser verdade ou mentira... Às vezes inventava verdades improváveis que mais pareciam mentiras realistas... E assim era a menina que brincava com a verdade por não suportar as mentiras...

No dia-a-dia do seu diário, diariamente ele mente sobre coisa que sabe ou pensa saber... Ela acha que amar nada mais é que gostar, e não sente que sentir amor é desejar também... Nos seus contos já se apaixonou por Reis, Menestréis, cantores e coronéis... Na realidade já abateu o coração de homens tolos e que bobos não souberam como entender, que por detrás daquela mulher de mil surpresas, estava a mais pura e simples menina, querendo amar e mostrar sua beleza...

No dia-a-dia da sua escrita ela percebe apavorada que não pode acomodar o incomodo desejo de querer alguém que não te quer... Ela engole seu pranto deixa a menina de lado e se mostra mulher... Coloca o preto das letras no branco do papel, escreve ali sua vida, sua história, e revira a aventura vivida em que transformou o amor em um copo de cólera... Mas tudo tem uma causa e um efeito, e se torna um amálgama de coisas distorcidas de realidade e fantasia... E esperando ao relento o abrigo que o tempo pode lhe dar, ela se vê sem tempo para esperar a proteção para o vento que só faz assolar... E pensa: Isso é o amor, Assim é o amar!... E sonha acordada em ver o dia em que a estrela do céu tocará a estrela do mar...

No dia-a-dia suas letras liquidas contam do amor distante que se faz tão perto que ao cerrar os olhos podem se tocar, e sente o cheiro forte cheiro forte do perfume do seu corpo aprisionado em um frasco âmbar... Ela sabe o que é amar, só não quer acreditar...

As letras tocadas no seu violão sem cordas emitem os sons que seguem o compasso das batidas do seu peito, são toques de uma melodia cantada em um silêncio que fala direto ao coração... Ela aprendeu ver o mundo com os olhos da alma, e enxergar as coisas no balé das chamas e vê os hologramas muito além da sinuosidade das sombras...


No dia-a-dia da sua vida ela corre em passos compassados que se atropelam no meio do caminho e se perdem no labirinto tortuoso da sua vida tranqüila... Ela se morre por dentro com a saudade do amor, mas renasce todas as manhãs para que possa morrer de novo..."

Celso Leal

09/12/2009

A crise segundo Einstein...

A crise segundo Einstein...

Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo.

A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e os relacionamentos, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar superado.

Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos seus sentimentos é a esperança de encontraras saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito!. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promove-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.

Em vez disso, trabalhemos duro. “ Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la!“.
( Albert Einstein )...

http://www.youtube.com/watch?v=agXqzYVEeGM

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo, cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
for meu leito e perdão
vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão...